A arte de não controlar!

Sabe aqueles Best-Sellers americanos meio clichês?
Pois é. Estou lendo um. E foi a partir dessa leitura que tomei uma atitude na minha vida: Eu preciso mudar. E já!
Não adianta ninguém nos avisar, nos pedir para mudar. Nós é que devemos tomar essa decisão.
Mas mudar o quê?
Essa é a razão de os pedidos não adiantarem: nós precisamos perceber a mudança que queremos em nós.
Ontem, em um parágrafo desse livro eu me vi naquelas linhas: Sou uma pessoa controladora! E de que isso adianta? Absolutamente nada!
Eu tento controlar tudo: relacionamentos, pessoas, trabalho, faculdade. Mesmo sem perceber.
Mas é preciso relaxar. Agora! O mundo não precisa da minha participação controladora.
Este foi o trecho que me fez pensar:

"Fique sentada bem quietinha agora e ponha fim à sua participação incessante. Veja o que acontece. No final das contas, os pássaros não despencam mortos do céu no meio do voo. As árvores não murcham nem morrem, os rios não se enchem de sangue rubro. A vida continua. Até mesmo o serviço de correio italiano continua sua marcha trôpega, tocando sua vida sem você - o que lhe dá tanta certeza de que seu microgerenciamento de cada instante desse mundo é tão essencial? Por que você não esquece disso?"

Então, embora eu saiba de toda a dificuldade de um processo de mudança, de agora em diante eu só quero relaxar.
E que as forças divinas estejam comigo nessa empreitada.


Ah!
O livro em questão é o "Comer Rezar Amar", da Elizabeth Gilbert.