segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Porque gostamos "daquela" música?



Resolvi criar esse post inspirada em um texto que li no blog "Mente e coisas"(se quiserem dar uma lida está na lista de blogs que eu acompanho).
O Texto fala sobre ouvir música boa. Lucas, dono do blog, acredita que construimos nosso gosto musical de acordo com a formação do nosso intelecto. Por que a classe A ouve música erudita enquanto a periferia ouve funk?
Em primeiro lugar eu gostaria de citar que "Bom" é algo muito subjetivo. Acho que ninguém tem soberania suficiente pra determinar o que é bom e o que é ruim. Acredito também que as classes socias podem sim interferir com o "paladar musical" de cada um, mas não pela quantidade de informação que se adquire e sim pelas diferentes experiencias que as pessoas passam.
A música é um conjunto de sons, ritmos melodias e palavras usados para a comunicação. Trasmite significados e emoções de um cérebro para outro.
Os sons da música são processados pelos mesmos circuitos que o cérebro usa para a linguagem falada. A região do córtex temporal é a mesma que ouve os sons da fala e também a que processa os sons da música.
Para determinar se uma música é interessante ou não o nosso cérebro analisa a sua estrutura e descobre padrões. Musicas simples e previsiveis não tem graça, mas sons muito complexos também não são bons. Esse padrão varia de pessoa para pessoa.
Além do padrão de cada um, as memórias associadas à música são de extrema importancia para determinar se gostamos ou não dela.
Se associarmos música clássica com um ambiente chato a resposta é : música chata! Porém se associarmos com uma experiência interessante a música será boa.
É por isso que às vezes passamos a gostar de uma música que antes era detestável: As lembranças assocoadas à essa música se tornaram positivas.
Em entrevista ao GLOBO, o especialista Oliver Sacks afirma que um dos maiores poderes da música é controlar emoção, desenvolver, provocar respostas emocionais. "Anatomicamente, podemos dizer que algumas regiões do cérebro afetadas pela música estão perto daquelas ligadas às emoções, envolvidas nas percepções dos cheiros que despertam memórias. Mas ainda não está claro como essas respostas emocionais ocorrem.
Não se sabe ainda o quanto depende da cultura", disse Sacks.
Vale lembrar mais uma vez que gosto musical é algo muito subjetivo. O que é bom pra alguém pode não ser tão bom assim pra mim e vice-versa. Beethoven, no fival de sua vida dedicou-se a criar músicas fora dos padrões estéticos da época. Era uma música diferente, abstrata, interiorizada.
O importante é respeitar cada um e sempre que houver criticas que sejam construtivas.



p.S.: Beijos Lucas. Seu blog está muito bom. Adorei o post sobre música. TE AMO!

Um comentário:

Olá caro viajante!
Não sei como chegou até aqui, mas agora que entrou, deixe suas impressões.
Ria, critique, escreva o que quiser, assim como eu!
Obrigada pela visita. :)