domingo, 11 de outubro de 2009

Um ano que passou depressa!

Vô!
Eu sinto tanto a sua falta. Nem acredito que um ano passou tão depressa!
Mas eu sempre acredito que foi melhor assim. Eu não podia suportar a ideia de ver aquele homem forte e astuto, um dos meus heróis, em cima de uma cama, dependendo de alguém pra fazer qualquer coisa.
Ainda me lembro com perfeição do dia 10 de outubro do ano passado.
Eu estava em um dia atarefado de trabalho e papai chegou lá. E o que ele disse fez com que eu me desmontasse de uma vez em milhões de pequenos pedaços.
Você tinha ido embora.
Eu sempre peço que Deus dê força à mamãe. Toda vez que ela pensa no senhor qla fica triste. E isso não é nada bom.
Já eu, sempre me lembro do senhor com tanto carinho e afeto que nem chega a doer. E um sentimento de falta, de saber que não adianta eu aparecer na sua casa no domingo. O senhor não vai estar sentado em sua cadeira na varanda.
Eu puxei o senhor em tantas coisas. Todas aquelas manias e um jeito meio teimoso de lidar com as coisas. De querer impor sua opinião de mansinho.
Ai vô. Eu queria muito que o senhor tivesse visto quando entrei na faculdade, teimando em fazer um curso que o senhhor não achava tão bom assim, jornalismo.
“E se o Brasil cair de novo em uma ditadura?”, o senhor dizia preocupado.
Eu sinto falta de sua sabedoria, do conhecimento que você tinha sobre tudo mesmo tendo frequentado a escola apenas até a 4ª série.
A sua inteligência sempre foi um estimulo pra mim, e espero que em meu sanguq corra um pouquinho dela.
Saiba que, em qualquer lugar que o senhor esteja, a sua imagem permanece em minha mente, suas palavras em meus ouvidos, todo o sentimento em meu coração.
EU TE AMO MUITO VÔ!
E o tempo nunca vai apagar tudo o que aprendi com você...

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